Tomaz Albuquerque – O 25 de Abril (sempre!), apanhou-me no início da aproximação à esquerda de inspiração maoista, mas com corte rápido. Depois foi a passagem por outras organizações, cheias de boa vontade e melhores intenções, que o tempo se encarregou de apagar (as organizações, naturalmente): GDUPs, UEDS, MPT (1.ª versão, felizmente). Hoje mais afastado da intervenção política, mas sempre preocupado e atento ao que se vai passando, e disponível para aquilo que valha a pena e em que possa ser útil. Como mancebo cumpri os meus deveres para com a Pátria: fiz serviço militar, o que me deu a oportunidade de passar um ano na Ilha de S. Miguel; um verdadeiro sacrifício, mas alguém se esqueceu de me condecorar. Advogado há muitos anos, com artigos publicados em diversas revistas, e colaboração com diversas Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, para além de outras entidades públicas e privadas. Um sobrevivente da advocacia em prática isolada. Vou exercendo a profissão, vou acompanhando o factor de descontentamento que é este país, e dedico-me o mais possível a coisas simples mas que valorizo muito: a Família e os Amigos.