Vítor Manuel Rodrigues Alves (Mafra, 30 de Setembro de 1935 — Lisboa, 9 de Janeiro de 2011) foi um militar português.<br /><br />Vítor Alves nasceu a 30 de Setembro de 1935, em Mafra, distrito de Lisboa.[1]<br /><br />Assentou praça na Escola do Exército, em 1954, na arma de Infantaria. Tornou-se alferes em 1958, tenente em 1960, capitão em 1963, e major em 1972. Fez várias comissões na Guerra do Ultramar, em Angola e Moçambique. Capitão de Abril, foi membro da Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas e um dos redactores do seu programa, que negociou com a Junta de Salvação Nacional. No mesmo ano seria empossado ministro sem pasta dos II e III Governos Provisórios, de Vasco Gonçalves. Enquanto titular das pastas da Defesa Nacional e da Comunicação Social, viu aprovada, por sua iniciativa, a primeira lei de imprensa pós-25 de Abril, que vigorou até 1999.[1]<br /><br />Voltou ao governo, como ministro da Educação e Investigação Científica do VI Governo Provisório, chefiado por Pinheiro de Azevedo, até 1976. Nessa qualidade foi o responsável pela criação das universidades dos Açores e da Madeira, bem como da Universidade Aberta e pela criação do cargo de coordenador-geral do ensino de português, junto das embaixadas de Portugal em França e na República Federal da Alemanha.[2]<br /><br />Ainda em 1975 foi nomeado para o Conselho de Estado, membro Conselho dos Vinte e do Conselho da Revolução, do qual foi porta-voz, entre 1979 e 1982. Esteve entre os subscritores do Documento dos Nove, contra a Aliança Povo/MFA.[3]<br /><br />Em 1983 recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade a 24 de Setembro.[4]<br /><br />Seria candidato independente pelo Partido Renovador Democrático às eleições legislativas de 1985, à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, em 1986, e às eleições europeias de 1989.[3]<br /><br />Vítor Alves morreu a 9 de Janeiro de 2011, em Lisboa.[1]