Guilherme de Azevedo (Santarém, 1839-Paris, 1882) foi um jornalista e poeta português.<br /><br />Ligado à "Geração de 70", foi um dos representantes da poesia revolucionária introduzida no país por Antero de Quental ("Odes Modernas", 1865), tendo recebido influências ainda dos franceses Vitor Hugo e Charles Baudelaire.<br /><br />Em 1871 fundou em Santarém o periódico "O Alfageme", primeiro momento da sua carreira jornalística e onde defendeu, com escândalo no país à época, as ideias revolucionárias da Comuna de Paris.<br /><br />Em 1880, em consequência da fama conquistada como cronista mundano e político, o periódico carioca "Gazeta de Notícias" nomeou-o seu correspondente em Paris, função que desempenhou nos dois últimos anos da sua vida.<br /><br />As suas poesias, reunidas nas três colectâneas "Aparições" (1867), "Radiações da Noite" (1871) e "Alma Nova" (1874), encarnam o novo realismo satírico de inspiração baudelairiana no país.<br /><br />Com o pseudónimo "João Rialto" deixou vários escritos com elevado humorismo.<br /><br />Em 1949 a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o poeta dando o seu nome a uma rua junto à Avenida da Igreja, em Alvalade<br /><br />