Joaquim Martins de Carvalho nasce em Coimbra, em 19 de novembro de 1822 e aí faleceu em 18 de outubro de 1898. Deve-se ao seu abnegado esforço de autodidata, a aquisição de vastíssimos conhecimentos, sobretudo nas áreas da história, bibliografia e arqueologia. Convicto lutador liberal, esteve vários meses preso na cadeia do Limoeiro, em 1847, como membro do Partido popular (“patuleio”) contra o cabralismo. Depois de libertado, dedicou-se ao jornalismo, essencialmente no Observador (1847-1853), a que sucedeu, logo em janeiro de 1854, O Conimbricense, de que foi proprietário, diretor e principal redator, até à sua morte, em 1898. Liberal progressista, foi membro da Maçonaria e da Carbonária Lusitana. Foi membro de diversas instituições científicas, designadamente a Academia das Ciências de Lisboa e o Instituto de Coimbra. Em vida publicou dois livros, com seleção de artigos e estudos seus saídos em O Conimbricense: Apontamentos para a História Contemporânea e Os Assassinos da Beira