Ficcionista, ensaísta e crítico de arte, nascido em 1922, em Tomar, diplomado pela École d'Hautes Études de Paris e doutorado pela Sorbonne, é membro de academias de artes e cultura em Portugal e em França. Dedicando-se especialmente à investigação e ao ensaísmo, dirigiu o Departamento de História de Arte da Universidade Nova de Lisboa.<br />Foi presidente do ex-Instituto de Cultura e Língua Portuguesa e da Academia de Belas-Artes e director do Centro Cultural Calouste Gulbenkian, em Paris.<br />Enquanto teórico e divulgador, pertenceu ao Grupo Surrealista de Lisboa, de que fizeram parte, entre outros, Mário Cesariny de Vasconcelos e Alexandre O'Neill. Colaborou, com artigos de crítica de arte e cinema, em inúmeras revistas e jornais literários portugueses e estrangeiros, destacando-se, no último caso: Art d'Aujourd'hui e Cahiers du Cinema e foi director de Unicórnio e co-director de Cadernos do Meio-Dia.<br />Destacam-se na sua obra: Natureza Morta, Despedida Breve (ficção); Azazel (teatro); e no ensaio: Charles Chaplin, o "Self Made Myth", Almada Negreiros, o Mestre sem Obra, O Romantismo em Portugal e O Modernismo na Arte Portuguesa.