Ivan Junqueira nasceu no Brasil em 1934. Realizou os seus primeiros estudos na mesma cidade. Posteriormente, ingressou nas faculdades de Medicina e Filosofia, da Universidade do Brasil, cujos cursos, porém, não chegou a concluir. Iniciou-se no jornalismo em 1963, na Tribuna da Imprensa, tendo atuado, ainda, no Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo, nos quais exerceria os cargos de redator e subeditor, até o ano de 1987. Entre 1970 e 1977, foi assessor de imprensa e, em seguida, diretor do Centro de Informações das Nações Unidas, no Rio de Janeiro. Tornou-se, mais tarde, supervisor editorial da Editora Expressão e Cultura, e diretor do Núcleo Editorial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), além de colaborador das enciclopédias Barsa, Britannica, Delta Larousse e Mirador Internacional. No início da década de 1980, assessorou o escritor Rubem Fonseca, na época presidente da Fundação Rio. Como crítico literário e ensaísta, colaborou em todos os grandes jornais e revistas brasileiros, Em 1984, foi eleito “Personalidade do Ano” pela União Brasileira de Escritores (UBE). Trabalhou na Fundação Nacional de Artes Cênicas (FUNDACEN) entre 1987 e 1990. No ano seguinte, transferiu-se para a Fundação Nacional de Arte (FUNARTE), onde foi editor da revista Piracema e chefe da Divisão de Texto da Coordenação de Edições, tendo-se aposentado do serviço público em 1997. Foi, ainda, editor adjunto e editor executivo (1993-2002) da revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional. Eleito para a ABL em março de 2000, foi tesoureiro (2001), secretário-geral (2002-2003 e 2008-2009) e presidente dessa instituição (2004-2005). Recebeu vários prémios literários, no Brasil e no exterior, ao longo de sua carreira, seja como poeta, tradutor ou ensaísta. Em 23 de junho de 2005, participou, em Paris, da sessão conjuntada Academia Brasileira de Letras e da Académie Française, ocasião em que lhe foi concedida a Medalha de Richelieu, amais alta condecoração dessa entidade. Morreu no Rio de Janeiro, em 3 de julho de 2014, aos 79 anos. A sua poesia está traduzida para espanhol, alemão, francês, inglês, italiano, dinamarquês, russo e chinês.