Lisboa. 1993 marca o ano.O resíduo de duas famílias. Um projeto de coisa alguma. Pouco mais do que a escrita que lhe espelha a alma.Desde que a memória lhe toma o corpo; a escrita toma-lhe as entranhas, a linfa, o sangue e a carne.Nela procura abrigo. Um refúgio oportuno para a demência e a liberdade.Nunca terá sido um "predestinado" ou vítima de rotulagem semelhante. É, somente, alguém que calhou em juntar várias palavras com o prazer, interior e quente, que isso lhe propociona.