Maria, Adolfo (1935-    )

Maria, Adolfo (1935- )

(Luanda, 1935)<br />Adolfo Maria nasceu em Luanda em 1935 e, desde jovem, se entregou ao combate pela independência de Angola, nas suas vertentes cultural, política e armada. Foi membro e fez parte dos corpos dirigentes da Sociedade Cultural de Angola e do Cine-Clube de Luanda, do corpo redatorial do jornal Cultura e foi jornalista no diário luandense ABC. Em 1959, foi preso pela polícia política portuguesa, a PIDE, e, em 1962, partiu para o exílio, onde foi um dos fundadores e dirigentes do Centro de Estudos Angolanos, em Argel. Em 1969, na II Região político-miltar do MPLA, dirigiu a Rádio Angola Combatente. Em 1974, formou-se uma corrente contestatária do «presidencialismo absoluto» no MPLA, a Revolta Activa, de que foi um dos dirigentes. Logo após a independência, os responsáveis do MPLA, como represália, ordenaram a prisão de vários elementos dessa tendência, que se auto-dissolvera em 1975. Adolfo Maria consegue esconder-se da polícia política do regime, a DISA, durante quase três anos, em condições de extrema solidão, que relata no seu livro Angola – Sonho e Pesadelo. Expulso para Portugal, em 1979, publicou artigos em A Capital e O Jornal. Viria a fazer parte, com Gentil Viana e Mário de Andrade, de um Grupo de Reflexão que, no exílio, procurava caminhos para a paz numa Angola submetida a terrível guerra civil. Após os acordos de Bicesse, acompanhou Gentil Viana que, em Angola, apresentou o seu plano de convivência nacional. Depois da retoma da guerra civil, não regressou ao país.

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