Domingos Quaresma assume sem pudores que a escrita é a melhor maneira que encontrou de dar alguma utilidade à acidez do seu humor. Não tendo formação cervejeira digna desse nome, o seu conhecimento resulta de todas as caricas que já fez saltar e de ter uma audição atenta, que lhe permite escutar as conversas de entendidos nas mesas em redor da sua. Acompanha o movimento cervejeiro artesanal português desde 2005, altura em que as coisas ainda se passavam maioritariamente em caves escuras e garagens. Numa noite de copos mais animada prometeu que havia de escrever o primeiro livro sobre cerveja artesanal portuguesa. Um conservador desenvergonhado e por isso mesmo amante de cerveja belga, vive com a mágoa dos monges Trapistas nunca se terem estabelecido em Portugal.