Sophia, Uma pessoa de qualidade é o pseudónimo da autora, que decidiu escrever a presente obra anonimamente – um recurso popular no século XVIII, mas que certamente a protegia da sociedade profundamente patriarcal da época. Sophia identificava-se como uma jovem mulher de classe alta (o que caracterizava também mulheres feministas historicamente mais reconhecidas, como Mary Astell ou Mary Wollstonecraft), mas alguns argumentavam que poderia tratar-se de um homem. Ao longo das épocas foram ganhando força as teses de a sua verdadeira identidade ser Mary Wortley Montagu ou Sophia Fermor, escritoras e poetas da aristocracia inglesa, mas tal nunca veio a ser comprovado com total certeza.