• A cerâmica de Vandelli
A cerâmica de Vandelli
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A cerâmica de Vandelli

em Coimbra e no Porto

Sampaio, Jorge Pereira de

Editorial: Scribe Produções Culturais

Número de páginas: 176 págs.  27.0 x 21.0 cm  

Fecha de edición: 01-11-2024

EAN: 9789893586303

ISBN: 978-989-35863-0-3

Precio (sin IVA): 44,10 €

Precio (IVA incluído): 45,86 €

Domingos Vandelli (1764-1816) veio de Ita?lia para Portugal a convite do Marque?s de Pombal no a?mbito das Reformas levadas a cabo pelo estadista. Leccionou na Universidade de Coimbra e foi um Iluminista nota?vel, ligado a muitas a?reas do saber. Serviu Portugal em diversos organismos, entre os quais, dirigindo os Jardins Bota?nicos da Ajuda e de Lisboa. Estudou as riquezas naturais portuguesas e, numa perspectiva fisiocrata, defendeu a sua aplicac?a?o para a indu?stria. Defensor do desenvolvimento da cie?ncia aliado a? te?cnica leva-o, naturalmente, a ser um dos fundadores da Academia das Cie?ncias de Lisboa.
Toma de arrendamento as antigas instalac?o?es da fa?brica da telha da Universi- dade de Coimbra entre 1781 e 1788 e, aplicando os seus conhecimentos e as descobertas ocorridas nas experie?ncias levadas a cabo, sob sua orientac?a?o, no Laborato?rio Qui?mico da Universidade de Coimbra fundou, em 1784, a Fa?brica do Rossio de Santa Clara. Desenvolveu incontorna?vel linha de produc?a?o cera?mica, sendo enta?o responsa?vel por um tipo de louc?a com melhor pasta e vidrado do que se fazia ate enta?o. Criou escola, tendo os trac?os principais, quer em termos decorativos quer formais, sido seguidos em diversas fa?bricas fundadas por opera?rios que aprenderam nas suas oficinas do Rossio. De tal ordem que a designac?a?o «louc?a de Vandel», alusiva ao seu nome, ainda recentemente era voz corrente na cidade. Teve uma produc?a?o monocroma?tica, a vinoso e uma outra em que a cor era festiva. Foram introduzidas cores ate? ai? na?o experimentadas, desde o verde-ervilha ate? ao vermelho-cravo e o cor-de-laranja, em louc?a dome?stica, decorativa e tambe?m ligada a? farma?cia. Algumas formas sa?o rocaille e de grande aparato, ao gosto do que se ve? na Europa, ao contra?rio de outras, de gosto neocla?ssico.
Em 1786, entra como so?cio da novi?ssima Real Fabrica de Louc?a no Cavaquinho, em Vila Nova de Gaia. O seu capital na sociedade baseava-se na entrega de va?rias receitas ine?dita destacando-se a de louc?a de po? de pedra, sendo, deste modo responsa?vel pela sua introduc?a?o em Portugal. Paliteiros, pratos e terrinas, fontes, tinteiros e cafeteiras sa?o algumas das pec?as que constitui?ram a linha de produc?a?o dessa unidade empresarial. Igualmente inovador foi a decorac?a?o em «arraiado» e a louc?a de po?-de-pedra preta com douradilhas, nunca anterior- mente feita em Portugal.
Foi ainda responsa?vel por importantes experie?ncias no campo da cera?mica e, entre elas, a porcelana. Pelo seu vasto contributo, afirma-se como uma das mais importantes figuras responsa?veis pela evoluc?a?o da Cera?mica Portuguesa do se?culo XVIII.

 

Características

Idioma:
Portugués
País de edición:
Portugal
Encuadernación:
Cartoné
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