Franco, José Eduardo
(ed.)
Calafate, Pedro
(ed.)
Editorial: Gradiva
Número de páginas: 255 págs. 23.0 cm
Fecha de edición: 01-01-2012
EAN: 9789896164676
ISBN: 978-989-616-467-6
EAN: 9788988139726 (erróneo)
ISBN: 978-89-88139-72-1 (erróneo)
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Perdido o império, virámos os olhos para a Europa como uma espécie de ponto de fuga, uma tábua de salvação para o nosso secular atraso e subdesenvolvimento. A Europa tornou-se, com a democracia, uma espécie de utopia possível. Mas o tema da Europa impôs-se pelo menos desde o tempo do Marquês de Pombal, na medida em que a propaganda pombalina tornou a Europa das Luzes, mitificada, uma meta a atingir e a superar, e, ao mesmo tempo, uma bitola pela qual passámos a medir os níveis de atraso e progresso do país. Ficámos desde então obcecados por uma Europa idealizada que queríamos igualar e da qual sempre nos sentimos tão distantes. Foi então que ganhámos o terrível e crónico complexo de «país-cauda da Europa». Hoje, o mito da Europa do progresso permanece intocável, apesar de todas as desilusões da integração europeia. Nem sempre nos sentimos cauda da Europa. Antes pelo contrário: A Europa segundo Portugal atesta-o.