• A Inquisição Portuguesa em face dos seus processos, 3
A Inquisição Portuguesa em face dos seus processos, 3
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A Inquisição Portuguesa em face dos seus processos, 3

Estudo de processos, séc. XVII (cont.) - XVIII

Correia, Arlindo N. M.

Editorial: Ex-Libris

Número de páginas: 930 págs.  

Fecha de edición: 01-01-2018

EAN: 9789898867254

ISBN: 978-989-8867-25-4

Precio (sin IVA): 23,00 €

Precio (IVA incluído): 23,92 €

Nos últimos processos de Inquisição contra os cristãos novos no séc. XVIII, há características interessantes que interessa realçar.
O Breve do Papa Inocêncio XI (beatificado por Pio XII em 7-10-1956) determinava “Que não possam ser tutores ou curadores daqueles a quem de direito se devem nomear, nem o guardião do cárcere, nem outro oficial do Santo Ofício, mas que se eleja para isso qualquer outra pessoa que seja grave, fiel e de boa vida”. Esta medida bem intencionada foi contraproducente e teve terríveis consequências. Constata-se nos processos até então que os alcaides e guardas dos cárceres nomeados curadores dos menores aconselhavam os meninos e jovens presos a confessarem (ainda que falsamente) para salvarem a vida. Deixou de haver tal nomeação e muitos meninos e jovens acabaram depois relaxados por se negarem a confessar fosse o que fosse.
Entretanto, aumentou muito a ferocidade da Inquisição devido à acção do Inquisidor Geral Nuno Cunha e Ataíde que a governou de 1707 a 1750. Tinha muito apoio do próprio Rei D. João V que for Rei desde 1706 a 1750 e era muito amigo do Inquisidor Geral que fora seu tutor enquanto príncipe. Transcrevo da Prof. Maria Beatriz Nizza da Silva, D. João V, Circulo dos Leitores, pág. 18, 2006: “... referindo-se à educação que o rei recebera, D. Luis da Cunha lamentava a influência que nele tivera o então deputado do Santo Ofício (depois inquisidor-geral) D. Nuno da Cunha de Ataíde , que “lhe foi inspirando como santas, justas e infalíveis as máximas daquele tribunal”. Ora as impressões recebidas em tenra idade permaneciam indeléveis para o resto da vida e D. João V certamente ficou marcado por essa presença inquisitorial constante.” No mesmo sentido veja-se a descrição das visitas privadas e secretas de D. João V à Inquisição de Évora em 13 de Janeiro e 4 de Fevereiro de 1729 (pág. 465, vol. I).

 

Características

Idioma:
Portugués
País de edición:
Portugal
Encuadernación:
Rústica
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