Editorial: Chiado
Colección: Ecos da história
Número de páginas: 376 págs.
Fecha de edición: 01-07-2013
EAN: 9789895103324
ISBN: 978-989-51-0332-4
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Precio (IVA incluído): 14,35 €
Para se ter a percepção clara do que foi a luta de militares para a conquista do poder no Brasil, é necessário compreender-se o significado do movimento “tenentista” ocorrido nos anos trinta e suas repercussões posteriores.
Este é um livro, predominantemente, de testemunho e de memória. Porém, nele, o autor lançou mão da história atingindo o II Império brasileiro, a fim de proceder à reconstrução sociológica das expressões factuais da “vontade de poder” de militares brasileiros desde a origem de suas manifestações. É a partir deste período que se processa, na política e na sociedade brasileiras, o evolver dos acontecimentos, que têm por motivações uma atitude corporativa politicamente crítica em relação aos governos civis, e a “vontade de potência” de uma parcela das Forças Armadas do país. A este ânimo inicial impulsionador foi somado o anticomunismo, a partir de 1935.
Este livro desvenda o encadeamento de fatos, nos quais são atores militares e aliados civis, em um continuum histórico que se estendeu desde o Século XIX até a instauração da ditadura militar em 1964 e seu percurso de vinte e um anos. Este fenômeno político e social ocorrido no Brasil, segundo o autor, para ser compreendido em toda sua complexidade, não pode ser enfocado isoladamente na história; por isso, ele é captado, analítica e interpretativamente, como parte de um processo de longo percurso. Para corporificar-se essa compreensão, é analisada a instituição militar enquanto tal, assim como o ser militar enquanto ser, e, também, a identidade coletiva dos militares como integrantes que são da sociedade brasileira. A ditadura militar é criticamente apreendida nos seus atos de desconstruçãoobscurantistas.