Editorial: Chiado
Colección: Viagens na ficção
Número de páginas: 154 págs.
Fecha de edición: 01-10-2013
EAN: 9789895104758
ISBN: 978-989-51-0475-8
Precio (sin IVA): 13,80 €
Precio (IVA incluído): 14,35 €
As actividades marítimas, no estuário do Tejo, não se iniciaram com os barcos dos cruzados que vieram auxiliar D. Afonso Henriques na conquista de Lisboa aos mouros.
Muitos anos antes diversos povos que o demandaram fizeram do rio e das povoações que cresceram nas suas margens, pólos de actividades marítimas . Nos anos que antecederam a conquista de Lisboa, pelo nosso primeiro rei, os mouros ali estabelecidos, desde o século IX, já tinham ligações marítimas frequentes entre o estuário e o Norte de África.
Antes deles o Tejo fora demandado pelos romanos e em suas margens há imensos vestígios dessa civilização. Scalabis (Santarém) é um desses históricos vestígios.
Os historiadores admitem mesmo que embarcações gregas (século XIV AC) e fenícias (século X AC) possam ter escalado o Tejo muito antes do início da era cristã.
Pela mesma época histórica o Tejo recebeu muitas embarcações cartaginesas.
Mas foi com a conquista de Lisboa aos mouros que os portugueses fizeram desta cidade a sua capital e nela se desenvolveram os arsenais, os estaleiros, os armazéns eas escolas de náutica que os levaram à grandeza marítima, oceanos fora, hoje por todos reconhecida.
A história mostrou- nos que Lisboa enquanto local habitável, e o Tejo a ligar ao mar, será sempre um grande pólo de actividades marítimas.