Editorial: Guerra e Paz
Número de páginas: 208 págs.
Fecha de edición: 01-03-2019
EAN: 9789897024627
ISBN: 978-989-702-462-7
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Visto como um instrumento de controlo cultural da ditadura, o fado integrou o mito dos três efes: Fátima, futebol e fado. Porém, a verdade é que Salazar não gostava de fado. E o compositor Fernando Lopes-Graça, militante comunista, era da mesma opinião: o fado era uma «canção bastarda».
Hoje é um género respeitado e aplaudido, reconhecido como Património Cultural Imaterial da Humanidade, mas muitos foram os ataques de que o fado foi alvo desde que surgiu. Eça de Queiroz considerou-o uma «comédia». O pedagogo António Arroio propôs a troca do fado pelo canto coral, e o médico Samuel Maia acusou-o de fazer mal ao fígado... Muita gente se indignou ao ouvir Amália cantar Camões, e, no pós-25 de Abril, o fado foi confundido com a ditadura que acabara de ser derrubada. Gandhi, entre muito outros.