Editorial: Edições Vieira da Silva
Número de páginas: 610 págs. 24.0 x 17.0 cm
Fecha de edición: 01-08-2025
EAN: 9789897797668
ISBN: 978-989-779-766-8
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Precio (IVA incluído): 39,21 €
O estudo da Bíblia Hebraica; a leitura de numerosos escritores de matriz judaico-cristã; a mensagem de alguns filmes espetaculares produzidos na fábrica de sonhos que é Hollywood; as declarações retumbantes de certos responsáveis políticos, contribuem, de um modo relevante,
A opinião pública do mundo ocidental tem uma visão profundamente negativa do Antigo Egito, onde os faraós pontificavam sobre uma sociedade iníqua e violenta, cujos hábitos de luxo desmedido eram somente possíveis devido à exploração impiedosa de milhares de escravos, entre os quais avultavam os israelitas descendentes daquele clã de Jacob que prosperara nas terras de Gossen.
Mas terá essa visão, acintosamente negativa, do Egito faraónico algum fundamento de verdade?
Existiu, na realidade, uma atroz “Casa de Escravidão” nas margens do caudaloso Nilo?
Terão os escravos israelitas sido obrigados, a golpes de azorrague, a construir as monumentais Pirâmides de Gizé, como é afirmado, sem qualquer hesitação, pelos famosos realizadores cinematográficos Cecil B. DeMille e Ridley Scott e também, pelo primeiro-ministro do Estado de Israel, Menachen Begin?
Será aceitável admitir que, no curto espaço de três ou quatro gerações, os descendentes dos setenta elementos que constituíam o clã do Patriarca Jacob tenham alcançado o prodigioso número de 2,5 a 3 milhões de israelitas, libertados da “Casa de Escravidão” das margens do Nilo pela mão forte e pelo espírito indomável do Profeta Moisés?
E não causa enorme perplexidade que os israelitas – para quem o conceito de escravatura deveria constituir um abominável “tabu” - tenham construído, desde os longínquos tempos do Patriarca Abraão e do Profeta Moisés, uma sólida e frutífera relação com as práticas esclavagistas?