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Cultura XXI
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Cultura XXI

ensaios

Machado, Álvaro Manuel (...)

Editorial: Labirinto de Letras

Colección: A métrica da alma ; 5

Número de páginas: 228 págs.  21.0 x 13.0 cm  

Fecha de edición: 01-09-2014

EAN: 9789899911925

ISBN: 978-989-99119-2-5

Precio (sin IVA): 17,25 €

Precio (IVA incluído): 17,94 €

São reflexões sobre a cultura, pensadas para o século que decorre, vindas do meio académico, filosóficas e também pedagógicas. Densas, talvez, porque pensadas, para que a pausa dê tempo à reflexão.

José Carlos Seabra Pereira traz-nos uma leitura positiva da produção poética da primeira década do século XXI, assinalando uma pujança criativa gerada num cruzamento de tendências «sob uma forma labiríntica de difícil cartografia».

Álvaro Manuel Machado, seguindo uma perspectiva comparatista, dá conta do «património literário com todo o seu significado de herança estético-cultural» pondo a tónica nas relações com outras literaturas.
Na senda da referida linha comparatista, inseridos no campo interdisciplinar e intersemiótico das interartes, temos os ensaios de Maria do Carmo Cardoso Mendes e Eunice
Ribeiro. Quanto à primeira, mostra, de forma rigorosa e clara, a relação de subordinação da pintura à literatura em obras de Agustina Bessa-Luís. Elencando artistas como Bosch, Rembrandt, Goya, Caravaggio ou Klimt conclui que a autora lhes dá um valor meramente instrumental, fundamentalmente “destinado a intensificar a emoção e a estimular a imaginação” do leitor. Já a segunda recenseia alguns dos estudos teóricos mais importantes sobre a arte do retrato na literatura e nas artes plásticas em Portugal, concluindo haver ainda lacunas por preencher “no que toca não apenas o levantamento de corpora mas sobretudo uma reflexão de conjunto sobre a produção retratística portuguesa nos seus vários formatos, suportes e linguagens – com realce para a produção pós-moderna e contemporânea, ainda escassamente examinada”.

Isabel Ponce de Leão, referindo que a profissionalização da arte lhe trouxe um novo dinamismo, salienta que a primeira década do século XXI legitimou, sem cortes nem rupturas traumáticas, a afirmação de novos percursos e novos autores, bem como a sua boa convivência com todas as tendências passadas, presentes e as que sensibilizam uma memória prospectiva.

Eduardo Paz Barroso repensa o cinema enquanto património cultural, evidenciando a sua relação nostálgica «com a arte contemporânea e o papel dos filmes na memória individual». Prudente, conclui com perguntas que vão aguardando respostas: «Será o cinema um património de manipulações a que o desejo cede sempre? O que nos esconde e o que nos revela? Uma coisa é certa: continua a fazer prova do poder das ilusões».

Sérgio Lira parte da análise da relevância e do papel dos patrimónios artísticos e literários, presentes ou ausentes da memória colectiva, para analisar as presenças e as ausências da literatura na população que frequenta ou frequentou os ensinos obrigatórios das décadas mais recentes e para apontar de que alguma da literatura está ausente, parcialmente esquecida ou na eminência de absoluto (quiçá permanente) olvido. Defendendo que não é inelutável esta despatrimonialização da literatura, introduz, apresenta e discute o projecto, em curso, de Museu dedicado à obra de Agustina Bessa-Luís.

 

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