Vaqueiro, Vítor
Xamardo, Nicolás
Editorial: Laiovento
Colección: Ensaio ; 339
Número de páginas: 240 págs. 21.0 x 14.0 cm
Fecha de edición: 19-01-2017
EAN: 9788484873464
ISBN: 978-84-8487-346-4
Precio (sin IVA): 17,98 €
Precio (IVA incluído): 18,70 €
O presente texto, desenvolvido a partir duma perspectiva vulgarizadora por dous autores afastados do território da filologia, deseja mostrar o caráter essencialmente político que toda norma escrita leva implícito e a falsidade de situar a escolha duma alternativa gráfica na neutralidade ou na assepsia científica.
Avaliando a atual norma escrita do galego, em grande medida vassala do espanhol, como um fator coadjuvante ao enfraquecimento da identidade galega, Da identidade à norma estabelece ligames entre os dous substantivos que formam o título do volume. Partindo da análise da identidade alvitrada por Alain Badiou, os autores pesquisam sobre os laços existentes entre língua, Singularidade e Universalidade, julgando o nacionalismo como o vínculo entre o Particular e o Universal. Sobre estes eixos analisa-se o evoluir das formas Galiza e Galicia, o mito da chamada normativa “oficial” –conceito demolido legalmente polo Tribunal Superior de Justiça da Galiza– o nascimento do Instituto da Lingua Galega e o seu proclamado antilusismo de origem que empurrou, desde os anos setenta, à rotura do consenso secular sobre a unidade do bloco galego-português.
Num momento no que se multiplicam as vozes, mesmo desde representantes notáveis de instâncias oficiais, de pular para a necessidade duma maior convergência com o português e o cessamento de qualquer tipo de pejas à livre escrita, Da identidade à norma quer contribuir a esse debate, visando a apertura da cultura escrita galega a um mundo de quase trezentos milhões de utentes. O texto finda com uma análise do galego empregado por quatro cabeçalhos digitais: Galicia Confidencial, Galicia Hoxe, Praza Pública e Sermos Galiza, pesquisando as pontes existentes entre maior qualidade linguística e achegamento às propostas da área da chamada lusofonia e já, entre alguns setores, galeguia.