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De Alcácer Quibir às Cortes de Tomar
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De Alcácer Quibir às Cortes de Tomar

visão sinóptica da crise de 1578-1580

Arsérnio, José Manuel

Editorial: Fronteira do Caos Editores

Número de páginas: 125 págs.  22.0 x 15.0 cm  

Fecha de edición: 01-11-2023

EAN: 9789893529720

ISBN: 978-989-35297-2-0

Precio: 27.50 $

A perda da independência do reino constituiu, indubitavelmente, a maior tragédia jamais registada no decurso histórico da Pátria Portuguesa, ocorrida passados dois séculos sobre a façanha gloriosa de Aljubarrota, onde as massas compactas e firmes da infantaria portuguesa, sob o sábio comando de D. João I e de D. Nuno Álvares Pereira, levaram de vencida as hostes castelhanas, assim fazendo extraordinário alarde do seu valor e fulgor pátrios, posteriormente reiterados em Valverde, para heroica manutenção da independência de Portugal.
Em 1580, porém, Aljubarrota virou Alcântara e a memória do mestre de Avis não encontrou émulo digno num prior do Crato que, deploravelmente, chegou a tentar negociar com Filipe II a sua própria salvação e a preservação do seu bem-estar. As condições do reino, após os períodos de apogeu com D. João II e D. Manuel I, enfermavam de precariedade económica e social, sobretudo na sequência do desastre de Alcácer-Quibir, que fizera perecer a fina-flor da nobreza portuguesa.
Mas o mais aviltante, em tão desfavorável conjuntura, foi o surto de uma miríade de traidores como jamais voltou a verificar-se ao longo do devir histórico português, com negativo destaque para o cardeal regente do reino e o viperino Cristóvão de Moura, que venderam a Pátria ao austro-filipino rei de Castela.
O afundamento do reino foi de tal forma abrupto, que os espíritos mais pessimistas e desalentados chegaram a admitir que Portugal acabara como país soberano e independente, tendo ficado gravada na alma nacional a ideia de que Os Lusíadas haviam constituído o epitáfio da nação, onde estavam inscritos os impulsos que a haviam movido, os sentimentos que a tinham galvanizado, as esperanças que acalentara e os desenganos por que chorara.
Mas Portugal não morreu. Suportando um longo cativeiro de sessenta anos sob o agrilhoamento de Castela, o âmago pátrio dos Portugueses reergueu-se no 1º de Dezembro de 1640, quando os bravos conjurados, lutando com inquebrantável ardor, nos deram, de novo, livre a nação.

 

Características

Idioma:
Portugués
País de edición:
Portugal
Encuadernación:
Rústica
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