Editorial: Edições Húmus
Colección: Debater o social ; 56
Número de páginas: 200 págs. 23.0 x 16.0 cm
Fecha de edición: 19-01-2022
EAN: 9789897556814
ISBN: 978-989-755-681-4
Precio (sin IVA): 18,00 €
Precio (IVA incluído): 18,72 €
Tendo por finalidade aprofundar o conhecimento sociológico acerca das desigualdades sociais junto de grupos sociais vulneráveis em Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, o estudo agora publicado pretende compreender as relações complexas que se estabelecem entre a pobreza, a exclusão social, as políticas sociais do Estado-Providência e as estratégias dos indivíduos e das suas famílias. Para o enquadramento desta reflexão, considerou-se pertinente o contributo teórico da sociologia clássica, sob as perspetivas durkheimiana, weberiana e marxista, bem como o olhar de Pierre Bourdieu.
Este livro procura promover a reflexão acerca das desigualdades sociais, sublinhando a forma como a falta de oportunidades condiciona o desenvolvimento integral da pessoa, desde a sua infância à sua velhice, contribuindo para a definição e delimitação de grupos ou categorias sociais mais afetadas pela situação de pobreza, em situação ora de emprego, ora de desemprego ou reforma. Percebendo a evolução, ao longo dos anos, dos agregados familiares, foi possível identificar algumas das razões que levam (ou não) a que determinado indivíduo ou família sejam vítimas da situação de pobreza e qual a duração da situação.
Com este livro também é possível perceber algumas das consequências que advêm da falta de oportunidades ao longo do percurso de vida, assim como algumas das estratégias de sobrevivência utilizadas como forma de responder a diversas necessidades, dificuldades e constrangimentos com que se defrontaram. Tal permite-nos perceber que os indivíduos de grupos sociais vulneráveis têm vindo a melhorar as suas condições de vida ao longo dos anos, tanto pelo que é permitido pelas políticas em vigor, assim como pelas próprias mudanças ao longo das gerações. No entanto, isso acontece sem alterações de longo alcance. Deste modo, é fulcral o acompanhamento das equipas de intervenção social para a capacitação dos grupos que enfrentam situações de pobreza e exclusão social, contribuindo assim para a diminuição das desigualdades e para a emancipação dos indivíduos e famílias.