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Diplomacia peninsular e operações secretas na guerra colonial
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Diplomacia peninsular e operações secretas na guerra colonial

Tíscar Santiago, María José

Editorial: Edições Colibri

Número de páginas: 449 págs.  23.0 cm  

Fecha de edición: 30-11-2012

EAN: 9789896892777

ISBN: 978-989-689-277-7

Precio (sin IVA): 24,00 €

Precio (IVA incluído): 24,96 €

No publicado en España.

A diplomacia peninsular teve uma especial proximidade nos períodos bélicos que afectaram o Estado Novo e o Franquismo. Na Guerra Civil espanhola Portugal foi aliado indispensável para a vitória do Bando Nacional. Esse apoio manteve-se após a vitória aliada na Segunda Guerra Mundial durante a chamada “questão espanhola”, o isolamento diplomático na sequência da condenação do Franquismo pela ONU. A partir da Guerra de Coreia, a situação começou a reverter pelas necessidades do bloco ocidental de contar com a Península Ibérica como uma unidade estratégica, o que levou a procurar uma integração indirecta de Espanha na NATO através da via portuguesa, produzindo-se depois o momento de maior confluência dos regimes ibéricos com o ingresso de ambos os estados na Assembleia Geral da ONU, em 1955. No decurso da Guerra Colonial e, em paralelo à “questão portuguesa” nas Nações Unidas, a diplomacia espanhola, ainda que a contragosto nalguns casos, saldou aquela dívida com um paciente trabalho obstrucionista às condenações de Portugal, a que se sumou um apoio discreto em terceiros países e uma cobertura total nos estados africanos onde Espanha tomou a seu cargo a representação dos interesses portugueses, quando se produziram cortes diplomáticos com Lisboa, no Egipto de Nasser, na Tunísia de Bourguiba e no Congo-Kinshasa de Mobutu.
O tema desta oportuna investigação diz respeito a um período, sem repetição equivalente no futuro imaginável, mas não previsível, da nação portuguesa. Em primeiro lugar, na sempre verificada circunstância de Portugal necessitar de um apoio externo para sustentar a sua posição de igual na comunidade das nações, e de procurar além fronteiras recursos para o desempenho do Estado e nível da qualidade de vida da população, o fim do Terceiro Império, de que o livro se ocupa, colocou um ponto final nessa política. (...) É lamentável que em todas as circunstâncias desse trajeto de séculos, cada um dos Impérios tenha chegado ao fim com o Estado em situação de debilidade e de falência. [Adriano Moreira (Presidente da Academia das Ciências de Lisboa)]

ÍNDICE:
Prefácio
Abreviaturas
Introdução
Capítulo I. A desigual realidade colonial de Espanha e Portugal
Capítulo II. Da unidade à disparidade peninsular ante o processo descolonizador
Capítulo III. O desatrelar do comboio ibérico na descolonização (1960-1963)
Capítulo IV. O nascimento da OUA, a descolonização da Guiné Equatorial e as suas consequências nas relações peninsulares (1963-1969)
Capítulo V. O fim da era Castiella-Franco Nogueira. Agravamento da “Questão Portuguesa” e ajustamento nas relações peninsulares (1969-1970)
Capítulo VI. A dupla face da entente tecnocrática. “Diálogo de varanda para varanda” na Península e divergência em África (1971-1974)
Capítulo VII. A cobertura diplomática espanhola no Egipto
Capítulo VIII. A defesa espanhola dos interesses portugueses na Tunísia
Capítulo IX. Diplomacia e Operações Secretas no Zaire
Capítulo X. As relações tentaculares de Lisboa e Madrid com Brazzaville e operações secretas no antigo Congo francês
Epílogo
Fontes e Bibliografia

 

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