Peixoto, Fernando Aníbal Costa
Editorial: Afrontamento
Editorial: Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória (CITCEM)
Número de páginas: 526 págs. 24.0 cm
Fecha de edición: 01-01-2011
EAN: 9789898351180
ISBN: 978-989-8351-18-0
EAN: 9789723612202
ISBN: 978-972-36-1220-2
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Precio (IVA incluído): 31,72 €
A criação do «Triângulo Corporativo», com a fundação da Casa do Douro, em 1932, e com o aparecimento do Grémio dos Exportadores do Vinho do Porto e do Instituto do Vinho do Porto, em 1933, foi a fórmula encontrada pelo Estado Novo para controlar o sector do vinho do Porto e as relações entre os diversos agentes que intervinham na sua produção e comércio. Desde 1974, o regime democrático impeliu o País para a adopção de políticas que respondessem aos desafios da integração na Comunidade Económica Europeia, implicando a «agonia» do corporativismo e preparando o sector vitivinícola para responder à globalização dos mercados.Todavia, o sector do vinho do Porto só começou a libertar--se da tradição corporativa bem mais tarde, a partir de 1995, quando surgiram os primeiros projectos de adesão ao modelo de inter- -profissionalismo, com a criação da Comissão Interprofissional da Região Demarcada do Douro, vindo a concretizar-se definitivamente com a legislação de 2003, que criou o novo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, absorvendo aquela comissão.
É essa evolução que se procura analisar neste livro e, simultaneamente, compreender o porquê das «resistências» que dificultaram a consensualização entre agentes económicos com interesses divergentes.