Editorial: Edições Húmus
Colección: Debater o social ; 55
Número de páginas: 298 págs. 23.0 x 16.0 cm
Fecha de edición: 12-10-2021
EAN: 9789897556388
ISBN: 978-989-755-638-8
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Precio (IVA incluído): 17,94 €
O envelhecimento da população mundial é uma evidência e, na conjuntura atual, é impossível deixar de situar as pessoas mais idosas entre as mais desprotegidas e mais frágeis do nosso sistema social. Contudo, sempre envolta em mitos e estereótipos, a vivência da velhice é um desafio exigente com matizes diferenciadores em função das categorias de pertença e dos contextos e lugares do mundo onde é vivida. em Portugal a população com mais de 65 anos é já cerca de 22% (INE, 2018), fazendo do nosso país um dos mais envelhecidos do mundo.
Neste sentido, discutir envelhecimento(s) implica discutir o idadismo - discriminação e aceção de pessoas em razão da sua idade -, bem como as relações de poder implícitas, já que todas as vivências são sempre determinadas pelo entrecruzar das múltiplas posições de sujeitos que as pessoas idosas partilham. Mas a vivência do envelhecimento não pode ser desligada de outras características e vivências pessoais que nos moldam e (de)limitam.
Por isso desinstalamo-nos para olhar de forma particular as vivências e subjetividades das pessoas designadas como velhos/as, pessoas tão distintas entre si que dificilmente encontramos padrões homogeneizadores que as possam definir. Recorrendo à teoria da interseccionalidade, interessou-nos particularmente visibilizar o impacto do género nas vivências das sexualidades.