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Escravos e Traficantes no Império Português
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Escravos e Traficantes no Império Português

o comércio negreiro português no Atlântico durante os séculos XV a XIX

Caldeira, Arlindo Manuel

Editorial: A Esfera dos Livros

Número de páginas: 376 págs.  24.0 cm  

Fecha de edición: 01-06-2013

EAN: 9789896264789

ISBN: 978-989-626-478-9

Precio (sin IVA): 23,80 €

Precio (IVA incluído): 24,75 €

Corria o ano de 1444. Uma frota algarvia de 6 caravelas chega a Lagos depois uma expedição ao golfo de Arguim (atual Mauritânia). Naquela manhã quente de princípio de Agosto, sob grande curiosidade da população local, desembarcava em Lagos um contingente de 235 escravos africanos. A notícia correra de boca em boca. Todos queriam ver o inusitado espetáculo, até mesmo o poderoso infante D. Henrique estava presente. Não era a primeira vez que chegavam escravos negros a Lagos. Mas nunca tinham desembarcado em tão grande número. O cronista Gomes Eanes de Zurara relata, de forma impressionante, na sua Crónica da Guiné, a partilha dos escravos: homens de caras tristes, gemendo, rostos lavados em lágrimas, homens que se atiravam para o chão, outros que se lamentavam e gritavam olhando para o céu. O próprio infante D. Henrique ficou com 46 escravos desta leva. De uma forma simbólica, este episódio marca o início do tráfico luso-africano de escravos, consolidado quatro anos mais tarde com a criação da feitoria de Arguim. A partir de 1444 e durante cerca de 180 anos, os portugueses detiveram, quase em exclusivo, o comércio de escravos no Atlântico. Só a partir de 1621, com a criação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, a situação se iria alterar.

 

Características

Idioma:
Portugués
País de edición:
Portugal
Encuadernación:
Rústica
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