Guia de Arquitetura do Porto

Architectural Guide 1942-2017

Melo, Maria (ed.)

O Guia de Arquitetura do Porto 1942-2017 entende a cidade como o espraiamento mais denso a partir do seu centro histórico, estendendo-se assim pelos concelhos vizinhos do Porto. Nele a cidade está dividida em 13 zonas, procurando simultaneamente agrupar os exemplos escolhidos em áreas ou com alguma coerência arquitetónica/urbanística ou, pelo menos, com uma identidade refletida numa nomeação de conhecimento geral, pois muito deste território foi crescendo de modo fragmentada para além do séc. XVIII, e dos extensos eixos viários dos finais do séc. XIX, ou algumas partes com planos desenhos.
Os exemplos distribuem-se por toda a variedade tipológica no universo em questão e temporalmente ao longo dos diversos períodos que foram assim sintetizados:
- O Movimento Moderno no Porto (1942 – até meados da década de 60;
- A cidade entre o final do Estado Novo e o 25 de Abril: das continuidades do Moderno e sua Revisão Crítica até às operações SAAL (meados da década de 60 até ao final da década de 70);
- A estabilidade democrática e a Pós-Modernidade (no sentido mais amplo e não confinada a uma perspetiva comunicante e ou lúdica - década de 80 até meados da década de 90);
- Transição e abertura para o século XXI (meados de 90 até hoje).
Aos mesmos foram acrescentados dois exemplos que se situam em mais que uma zona: o Metro do Porto e as intervenções da Porto 2001. E porque uma cidade implica dinâmicas que se projetam no tempo a vir, o texto De hoje para o futuro apresenta cinco projectos de Arquitetura em marcha (são eles: Programa de Qualificação Urbana da Circunvalação, Mercado do Bolhão, Matadouro de Campanhã, Estação Intermodal de Campanhã, Percursos Pedonais – Ligações Mecanizadas Palácio de Cristal, Miragaia, Virtudes), prolongando assim a vida deste guia.