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Guiné, bilhete de identidade, 1
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Guiné, bilhete de identidade, 1

Santos, Mário Beja

Editorial: Edições Húmus

Número de páginas: 424 págs.  23.0 x 16.0 cm  

Fecha de edición: 09-09-2024

EAN: 9789899213104

ISBN: 978-989-9213-10-4

Precio (sin IVA): 28,35 €

Precio (IVA incluído): 29,48 €

Uma identidade equívoca, na Senegâmbia:
A Guiné, a nossa pedra no sapato no III Império
Tudo começa por um conjunto de navegações: dobrado o Cabo Bojador, descoberta a Angra dos Ruivos, o Rio do Ouro, a Pedra da Galé, o Cabo Branco e Arguim, Nuno Tristão chega à Terra dos Negros, ultrapassa a Terra dos Pardos, reclama-se que chegámos à Etiópia Menor – não estávamos longe do Níger (pensava-se). Anos depois, talvez em 1446, Álvaro Fernandes chega à enseada de Varela (curiosamente uma praia na fronteira norte da Guiné-Bissau). Não se assentam arraiais, pois não há condições de ocupação. Vai começar o comércio e um conjunto de viagens e relatos que permitirão conhecer a complexidade daquele mosaico étnico, predominantemente entre o Cabo Verde (hoje Senegal) e a Serra Leoa, região que passará a ser designada por Senegâmbia. Os navegantes exploram rios, como o Gâmbia, o Senegal, o Geba, o Grande de Bolola. O comércio circunscreve-se às rias e rios, começa a surgir uma comunidade luso-africana que colaborará neste comércio de homens e mercadorias, comércio feito com as chefaturas africanas. E os navios regressam a Lisboa ou levam escravos para as Américas.
No estado atual dos conhecimentos, ainda não há um entendimento rigoroso dos chamados impérios que precederam a chegada dos portugueses à região, com exceção dos resquícios do Império do Mali, o Kaabu. E mesmo quando os portugueses se estabeleceram em praças, presídios e feitorias, houve uma apreciável mobilidade de populações. Quando os Fulas, vindos do Futa-Djalon, derrotaram os Mandingas e se travaram as sangrentas guerras do Forreá, ocorreu um quase terramoto demográfico. Presença portuguesa ténue, equívoca, sem ocupação.
Este volume abarca o período entre o século XV e o século XIX, relatando a dependência do comércio de Cabo Verde, a forte concorrência britânica, francesa, holandesa e espanhola, a fortificação de Cacheu, as ondas de missionários e o seu pouco sucesso, as assinaláveis perdas havidas durante a União Ibérica, o esforço depois da Restauração, com Cacheu, Bissau, Farim e Ziguinchor. E as permanentes ameaças dos franceses, a norte, e dos britânicos, a sul. Tudo começa com a Crónica da Guiné de Zurara, estendendo-se a Honório Pereira Barreto, um verdadeiro fundador do território que dará pelo nome de Guiné.

 

Características

Idioma:
Portugués
País de edición:
Portugal
Encuadernación:
Rústica
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