Editorial: Esfera do Caos
Colección: Esfera contemporânea ; 54
Número de páginas: 72 págs. 22.0 x 15.0 cm
Fecha de edición: 17-03-2014
EAN: 9789896801168
ISBN: 978-989-680-116-8
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Precio (IVA incluído): 11,84 €
“As palavras da poesia não têm regras precisas, cânones definidos, ortodoxias impostas; gosta-se, não se gosta. É tudo! Eu gosto do que o autor escreve. Paulo Alexandre e Castro revela essa heterodoxia, heresia e desregramento sobre a morte neste livro que tem o horrível título Há flores de plástico e gravilha a enterrar a memória. Mas é horrível porque é preciso, porque nos dá a verdade que nenhum de nós quer enfrentar. Temos medo, temos dor e em vez de como o autor refletir sobre o medo, a dor da morte, fugimos de tudo isto na esperança vã de jamais sermos apanhados. Mas um dia também teremos a nossa campa de mármore branco, lavada a lixívia com alto grau de pureza, e quem sabe, com flores de plástico e gravilha a enterrar a memória. No fundo, com esta obra podemos ‘aprender’ a morrer, isto é, a valorizarmos a vida que nos foi dada viver.” Henrique Monteiro, Jornalista, Redactor Principal e ex-Director do jornal Expresso
Excerto do Prefácio de Daniel Serrão:
“Li os poemas deste livro com crescente atenção e concentrado esforço de os sentir. Poesia sarcástica, cruel, envolvida na obscenidade da morte, no vazio da vida e na difícil mímica do amor. Melhor, nos múltiplos rituais da comunicação amorosa. Veio-me à ideia Manuel Bandeira, ‘estou farto do lirismo bem comportado’; e a sua teoria do poeta sórdido, ‘aquele em cuja poesia há a marca suja da vida’. Porque é assim a Poesia de Paulo Alexandre e Castro. Um ritmo ondulante, ora lento ora rápido, toma conta de nós e faz-nos sentir o pulsar da transformação em poesia das tais marcas sujas da vida. Mas, por vezes, há um súbito raio de luz e, com muita delicadeza formal, surge um cenário de penetrante análise da vida vivida.” Daniel Serrão, Médico e Ensaísta