Editorial: Âncora Editora
Número de páginas: 216 págs. 23.0 x 15.0 cm
Fecha de edición: 01-05-2019
EAN: 9789727806881
ISBN: 978-972-780-688-1
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Neste livro reúnem-se três estudos, o primeiro sobre Benito Espinosa (1632-1677), o segundo sobre Eça de Queiroz (1845-1900) e a questão Dreyfus, ocorrida nos derradeiros anos da estadia do romancista em França, e ainda sobre os personagens judeus dos seus romances, assim como das suas crónicas acerca do primeiro-ministro inglês Benjamin Disraeli (1804-1881), filho de um judeu que se baptizara cristão (1817) e que foi primeiro-ministro ligado à edificação de um grande império colonial inglês no mundo, além de romancista de talento, falecido quando o autor d’Os Maias era cônsul na Grã-Bretanha. E o terceiro, o mais extenso, sobre o panfleto Mein Kampf (1925) de Adolf Hitler (1889-1945), obra que é examinada como bíblia do ideário nazi, racista e totalitário, ditado a Rudolf Hess quando este dirigente nascido na Áustria e depois naturalizado alemão, se encontrava preso na prisão de Landsberg, em 1924, após o falhado golpe de Estado da cervejaria bávara, em 8-9 de Novembro de 1923. À análise desta obra fundamental como sincero e assumido ideário e programa genocida, racista e totalitário posto em prática desde 1933 a 1945, acrescenta-se ainda nesta terceira parte um estudo iconológico sobre o significado de dois emblemas, aliás antagónicos, a suástica (ou cruz gamada), tornada símbolo do partido nazi, e incluída depois na bandeira do III Reich, e a estrela judaica de seis pontas ou hexalfa, também chamada escudo de David ou signo de Salomão (ou “sino simão” em português, estudado pelo etnólogo José Leite de Vasconcelos, em 1918).