Editorial: Labirinto de Letras
Colección: Uma outra história
Número de páginas: 348 págs. 24.0 x 15.0 cm
Fecha de edición: 06-05-2016
EAN: 9789899911994
ISBN: 978-989-99119-9-4
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O livro centra-se na vida de Macau nos primeiros anos do século XIX, período em que Napoleão Bonaparte ameaçou a Europa e o mundo.
Até que a Inglaterra obtivesse em 1842, como troféu da “1.ª guerra do ópio”, a ilha de Hong-Kong, Portugal foi o único país europeu a receber autorização do Imperador Chinês para dispor ali de uma base para realizar comércio marítimo no Extremo Oriente.
Durante séculos, Inglaterra, França, Holanda, disputaram o território de Macau aos portugueses e foram organizadas embaixadas ao Imperador a pedir autorização para obter estabelecimento. Que sempre lhes foi negado.
Em 1808, a pretexto de ajudar os macaenses a defender-se de hipotético ataque napoleónico, a Inglaterra ocupou militarmente a Cidade. Durante os três meses que durou a invasão, os mandarins chineses endureceram a posição face às autoridades nacionais e chegaram a ameaçar expulsar os portugueses de Macau, se fosse provado terem sido coniventes com a Grã-Bretanha para a ocupação.
Liberto o território das tropas invasoras, poucos meses depois, a intervenção de navios da Cidade, em auxílio da marinha imperial, foi decisiva para ser derrotado Cam Pao Sai, o maior pirata chinês de então. A sua rendição, por ordem do Vice-Rei de Cantão, e vontade do pirata, foi feita perante o ouvidor-geral Miguel de Arriaga, figura cimeira da administração do território.
Além de desenvolvida narração de todos os episódios salientes da História de Macau neste período e da caracterização do comércio marítimo que sustentava o território, há a exaltação da figura de Miguel de Arriaga, paradigma do servidor da Coroa de Portugal, bem como um capítulo introdutório. Neste, aborda-se a fundamentação histórica do estabelecimento dos Portugueses em Macau, em 1557, e são referidas as vicissitudes pelas quais passaram nos tempos que antecederam esta data, desde 1513, quando o navegador português Jorge Álvares, atingiu a costa da China, abrindo ao mundo ocidental o conhecimento dessa rota marítima.
O essencial da investigação realizada baseia-se em documentos oficiais existentes no Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa.