Editorial: Sopa de Letras
Número de páginas: 160 págs.
Fecha de edición: 01-01-2015
EAN: 9789728708887
ISBN: 978-972-8708-88-7
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Aqui nos traz Manuel de Lima Bastos mais coisas sobre Aquilino, agora sobre os grandes temas da primavera do Homem como são a caça e a pesca. Ele insiste em desvelar uma personalidade forte e uma obra inesgotável. Como na reincidência em belas obras está o caminho da virtude - não sei se caminho, se voo, porque seria talvez mais apropriado referir o voo de águia, literalmente um voo aquilino - tal me anima a também reincidir agora na contracapa, isto é, contra a capa que cobre a verdade das coisas. E, a propósito destes pequenos jogos de palavras, evoco a caturrice das nossas controvérsias no desvendar da verdade oculta nos modos de dizer picarescos (pincha-no-crivo, meter-se de gorra) ou simplesmente belos (chuva estiada). À apreciação mais minuciosa da minha parte redarguia Manuel de Lima Bastos com a brandura aparente da escusa mansa: "Mas eu não sou filólogo nem gramático!". E eu a retorquir-lhe bravamente: "Com essa de não seres filólogo... vai-te lixar. Muito mais: és um escritor e, sem eles, para que servem os filólogos?" É como se Nosso Senhor dissesse: ‘"Desculpem, eu sou só Deus, não sou teólogo"! Ou, em ramo mais chegado às nossas artes "Perdoem, não sou jurista...sou apenas o legislador’!"». Por considerar a filologia fascinante, entendo que estas páginas sobre Aquilino não são outra coisa senão filologia aplicada. Aqui deixo o eco dessas furibundas discussões, convicto de ser o que mais acertado disse sobre Manuel de Lima Bastos.