Editorial: Tinta da China
Colección: Espertadores do entendimento
Número de páginas: 176 págs. 20.0 x 12.5 cm
Fecha de edición: 04-09-2025
EAN: 9789896719708
ISBN: 978-989-671-970-8
Precio (sin IVA): 21,97 €
Precio (IVA incluído): 22,85 €
Quatro ensaios sobre literatura inglesa que evidenciam a atenção ao pormenor, o humanismo e a originalidade de pensamento do grande historiador Carlo Ginzburg.
Acompanhando um bispo espanhol do século XVI ficamos com uma nova visão sobre a Utopia de Thomas Moore. Comparando o Dicionário de Pierre Bayle com o Tristram Shandy, penetramos inesperadamente na mente de Laurence Sterne. Uma divergência muito específica entre críticos isabelinos sobre rimas transforma?se num debate sobre identidade inglesa. E um conto de Robert Louis Stevenson oferece novos dados sobre um antigo sistema de transacções comerciais estudado por Bronislaw Malinowsky.
Estes são apenas alguns exemplos de como, a partir do que parece ser apenas literatura inglesa, Ginzburg consegue iluminar contextos antigos e actuais da Europa e do mundo.
"Carlo Ginzburg não menciona diretamente neste livro o nome de John Donne, mas a sua presença está bem clara no título taxativo deste livro, ao afirmar que «nenhuma ilha é uma ilha». Num primeiro plano, este é um livro sobre os laços que ligam a história da cultura inglesa, e em particular da sua literatura e do seu pensamento, à história do continente europeu. Dispensado de responder às polémicas do Brexit por ter escrito antes dele, Ginzburg parece dizer?nos por antecipação que não há cultura inglesa sem a fertilização cruzada que foi permitida pelo constante trânsito de ideias entre as ilhas britânicas e o continente europeu."