Editorial: Guerra e Paz
Número de páginas: 208 págs. 23.2 x 14.9 cm
Fecha de edición: 01-05-2024
EAN: 9789895760664
ISBN: 978-989-576-066-4
Precio (sin IVA): 21,42 €
Precio (IVA incluído): 22,28 €
O Ocidente está em crise - diz-nos Paulo Nogueira, autor de O Cancelamento do Ocidente.
A sociedade que criou avanços universais como a democracia debate-se não só com oposições externas, como os autoritarismos e os fundamentalismos orientais, mas com o fogo amigo entrincheirado nas suas próprias elites, que - ricas e mal-agradecidas - odeiam, envergonham-se e rejeitam todo o passado ocidental, cuspindo no prato em que comem caviar.
Numa altura em que as identidades são fluidas (podemos ser de cães a elfos), a identidade do Ocidente definha, corrompida por uma erosão patológica na sua auto-estima e na sua raison d’être. Até a noção de realidade vacila: já nem sequer sabemos no que consiste metade da Humanidade, ainda ontem conhecida como... mulheres.
Em dez anos, fomos subjugados por uma estrambólica retórica: teoria crítica da raça, ideologia de género, teoria queer, pós-colonialismo, masculinidade tóxica, racismo estrutural, fragilidade branca, etc. E o Ocidente é o inimigo público número um de... todes.
Mas, o ensaísta Paulo Nogueira lembra os recursos inestimáveis da civilização ocidental: do humor à democracia, da arte à meritocracia, da tolerância à ciência. Cabe aos ocidentais escolherem, enquanto ainda há liberdade de expressão.