Editorial: Imprensa de Ciências Sociais
Número de páginas: 658 págs. 23.0 x 15.0 cm
Fecha de edición: 01-06-2025
EAN: 9789726718291
ISBN: 978-972-671-829-1
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A aristocracia portuguesa do Antigo Regime, criticada pelos liberais no século XIX e recorrentemente comentada pela historiografia desde então, foi pela primeira vez estudada de forma sistemática neste livro. O grupo cristalizou-se com o fim da Guerra da Restauração como elite de corte da nova dinastia reinante da Casa de Bragança, mantendo uma impressionante estabilidade até finais do século XVIII.
A reprodução da elite aristocrática passou pelas estratégias ativamente prosseguidas pelas casas que a compunham, designadamente pela estrita disciplina familiar que pesava sobre os destinos individuais de todos quantos nelas nasciam. O grande exclusivismo social, que constituía uma das suas marcas fundamentais, era necessário à conservação da sua hegemonia no acesso aos cargos superiores da monarquia e à remuneração dos serviços resultantes do seu desempenho. A dependência das relações com a coroa e tendência crónica para o endividamento contribuiriam para tornar a aristocracia portuguesa especialmente vulnerável à legislação hostil do liberalismo triunfante em 1834.