Editorial: Edições Húmus
Número de páginas: 418 págs. 23.0 x 16.0 cm
Fecha de edición: 28-06-2022
EAN: 9789897557392
ISBN: 978-989-755-739-2
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Portalegre e Elvas são, certamente, duas das dioceses menos conhecidas e estudadas, dentro do conjunto dos bispados erigidos por D. João III. O recente processo de inventariação do acervo documental de diocese da Portalegre, e de uma parte do antigo arquivo da Sé de Elvas, constituiu uma oportunidade para o estudo e caracterização dos serviços musicais de ambas as catedrais. Com o presente trabalho pretende-se dar a conhecer as estruturas musicais fundamentais, assim como os recursos utilizados em todos os momentos do ritual, sem perder de vista a sua evolução ao longo do tempo. O cerne da investigação – de natureza histórica e não propriamente musicológica - pretende revelar os protagonistas dessa actividade musical, partindo de uma análise prosopográfica, assente também em registos paroquiais e notariais. Incide nas suas dimensões sociais, económicas, laborais ou patrimoniais. O âmbito temporal definido, embora vasto, foi desafiante. Na catedral de Portalegre, a análise abrangeu todo o período compreendido desde a sua fundação em 1550 até 1881 (com ligeira extensão ao ano de 1917, data da extinção do seu coro enquanto serviço musical permanente) e no caso da catedral de Elvas tivemos em consideração os dados no período compreendido entre a fundação do bispado em 1570 e a sua integração na Arquidiocese de Évora, em 1881. Ao mesmo tempo esta investigação permitiu reunir alguma informação sobre as colegiadas de Arronches e Castelo de Vide, pertencentes à diocese de Portalegre e sobre as colegiadas de Campo Maior e Olivença, que dependiam da diocese de Elvas. Fez-se também uma primeira aproximação a estas instituições, de modo a compreender os seus elos com as catedrais em análise;