Editorial: Fronteira do Caos Editores
Colección: Dialectica belli
Número de páginas: 474 págs.
Fecha de edición: 01-01-2013
EAN: 9789898647030
ISBN: 978-989-8647-03-0
Precio (sin IVA): 28,75 €
Precio (IVA incluído): 29,90 €
O trabalho que constitui esta dissertação de doutoramento incide sobre a indústria militar nacional, representada nas suas maiores estruturas pelos Arsenais Reais do Exército, o de Lisboa e o do Porto. Pretendemos que este trabalho não fosse somente uma investigação em História, mas também fizesse propiciar uma abordagem no âmbito das memórias do Património Industrial...
Pretendemos levantar e analisar a realidade das estruturas industriais militares em situações de crise, o que ditou a sequência cronológica deste trabalho, tendo como objectivo construir uma imagem dos Arsenais nacionais perante os tremendos desafios da Guerra Peninsular, no período de 1807 a 1814, e tentar avaliar as suas capacidades de resposta. Apesar de balizarmos cronologicamente o trabalho para as datas atrás referidas, muita documentação remete para a Campanha de 1801, ou Guerra das Laranjas. A intenção de é perceber o efeito desta campanha sobre o Exército Português no ciclo que vai de 1802 a 1807, em que se inicia uma intenção de o reestruturar, oficialmente anunciada com a reorganização de 1806, mas bruscamente truncada com a 1ª Invasão Francesa, sob o comando de Junot. Este ciclo afectará também as questões materiais respeitantes ao material de guerra e à sua gestão pelos Arsenais Nacionais. Veremos como o Governo Português encetou esforços simultâneos de adquirir armamento, sobretudo ligeiro, no estrangeiro assim como teve intenções, não concretizadas, de modernizar tecnologicamente os Arsenais com novas fábricas de armas e com a contratação de pessoal estrangeiro.