Editorial: Fronteira do Caos Editores
Colección: Pensar estratégia
Número de páginas: 372 págs. 24.0 x 17.0 cm
Fecha de edición: 01-10-2012
EAN: 9789898070968
ISBN: 978-989-8070-96-8
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Precio (IVA incluído): 27,04 €
A resistência à descolonização protagonizada pelo Estado Novo manifestou-se em várias frentes. O regime deitou mão a estratégias várias e diferenciadas no esforço derradeiro para manter intactas as suas possessões coloniais, crentes que estavam os seus dirigentes de que a manutenção do império colonial era condição essencial para a sobrevivência do regime criado no início da década de 1930 e, no entendimento de muitos, para a sobrevivência de Portugal enquanto nação independente (...) A crise nas relações luso-americanas e a ambivalência do comportamento britânico levaram a diplomacia portuguesa, neste início dos anos 1960, a procurar diversificar os seus apoios internacionais. Sabemos hoje, com um considerável grau de certeza, que essa diversificação passou, num primeiro momento, pelo aproveitamento dos laços de cooperação e de cumplicidade com os aliados europeus, como a Alemanha Federal e a França. No entanto, houve uma outra dimensão da actividade diplomática e das relações internacionais do Estado Novo que tem merecido menos atenção da historiografia portuguesa e internacional: as relações político-diplomáticas de Portugal com os países da África Austral, nomeadamente com a África do Sul, a Rodésia, o Malawi e a Zâmbia. É justamente esta lacuna que o livro de Luís Barroso agora dado à estampa vem preencher."