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Saúde sexual e reprodutiva num Portugal multicultural
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Saúde sexual e reprodutiva num Portugal multicultural

olhares pluridisciplinares

Alarção, Violeta (ed.)
Pintassilgo, Sónia Cardoso (ed.)
Machado, Fernando Luís (ed.)

Editorial: Afrontamento

Colección: Biblioteca das ciências sociais ; 118. Sociologia, epistemologia

Número de páginas: 118 págs.  23.5 x 16.5 cm  

Fecha de edición: 01-10-2024

EAN: 9789723620788

ISBN: 978-972-36-2078-8

Precio (sin IVA): 25,20 €

Precio (IVA incluído): 26,21 €

A pesquisa sobre as migrações e a saúde sexual e reprodutiva é relativamente recente, especialmente no contexto de um Portugal multicultural no século XXI. Ainda há pouco conhecimento sobre os fatores que influenciam a fecundidade num cenário de diversidade étnica e cultural crescente.
O projeto FEMINA (acrónimo para FErtility, MIgratioN and Acculturation), de que o presente livro dá conta, foi desenhado justamente para avaliar os fatores complexos de ordem individual, social, cultural e económica que determinam as escolhas, as experiências e as expectativas de saúde sexual e reprodutiva (SSR) de mulheres e homens em idade reprodutiva, nascidos em Portugal ou Cabo Verde, e residentes na Área Metropolitana de Lisboa. O acentuado declínio da fecundidade em Portugal, associado a múltiplas mudanças económicas, sociais e culturais ocorridas no país nas últimas décadas, e o contributo da imigração para a natalidade, fazem parte do pano de fundo mais amplo em que o projeto se desenrolou.
Foi em 2017 que a ideia de abordar o paradoxo entre os discursos políticos e técnicos de SSR e as expectativas e práticas de parentalidade em famílias caboverdianas e portuguesas começou a ser amadurecida e preparada para submissão a financiamento junto da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Tratava-se de compreender, por um lado, a evolução dos fatores pessoais e sociais que influenciam a decisão de adiar e/ou diminuir o número de filhos e, por outro lado, as consequências demográficas, sociais e económicas desta evolução da fecundidade em Portugal. As seguintes questões específicas instigaram a nossa curiosidade científica: qual a influência do aumento do nível de escolarização da população, e do prolongamento subjacente dos percursos escolares das mulheres até idades mais tardias, nas expectativas e práticas de parentalidade? Qual o efeito, a este nível, do maior acesso a informação sobre contraceção e da generalização dos métodos contracetivos? Qual o efeito das transformações na intimidade e sexualidade, bem como das transformações na parentalidade e no valor dos/as filhos/as, naquelas expectativas e práticas?

 

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