Editorial: Tradisom
Número de páginas: 464 págs. 23.0 x 23.0 cm + 2 CD
Fecha de edición: 01-10-2022
EAN: 9789728644826
ISBN: 978-972-8644-82-6
Precio (sin IVA): 90,00 €
Precio (IVA incluído): 93,60 €
Edição Comemorativa do Duplo Centenário do Nascimento de Maria Severa Onofriana (1820-1846) e dos Dez Anos da Inscrição do Fado na Lista representativa do Património Cultural Imaterial da Unesco (2011-2021).
Uma obra de referência a nível nacional, que nos traz muita informação nova sobre a história do fado.
Severa 1820 reúne mais de uma dezena de contributos que incidem sobre os três momentos fundacionais do fado enquanto canção de Lisboa: o nascimento de Maria Severa Onofriana, em 1820; a subida ao palco da peça de teatro A Severa, de Júlio Dantas, em 1901; a inscrição do Fado na Lista representativa do património cultural imaterial da Unesco, em 2011.
Fica de fora talvez o acontecimento histórico mais marcante de todos para o fado: o primeiro registo sonoro de uma voz a cantar o fado, ocorrido no Porto, no ano de 1900. No entanto, nesta obra editam-se em CD todas as faixas do primeiro filme sonoro português - A Severa - realizado por Leitão de Barros e estreado a 17 de Junho de 1931 e um outro CD intitulado Outras Vozes com interpretações de diversos cantores/fadistas desde 1906 até 1956.
Podemos afirmar hoje que Maria não nasceu no dia 26 de Julho de 1820, mas sim no dia dessa estreia, quando os espectadores viram e ouviram no cinema Severa a cantar. Nesse dia, a actriz Dina Tereza fez nascer para todos nós a primeira fadista de Lisboa.
Maria Severa Onofriana veio ao mundo um mês antes da Revolução de 1820 e dois anos antes da 1.ª Constituição Portuguesa. Aí se consagraram os direitos de liberdade de pensamento e de igualdade. Deixámos de ser súbditos para ser cidadãos.