Editorial: Chiado
Colección: Viagens na ficção
Número de páginas: 576 págs.
Fecha de edición: 17-11-2014
EAN: 9789895121861
ISBN: 978-989-51-2186-1
Precio (sin IVA): 13,04 €
Precio (IVA incluído): 13,56 €
Este romance decorre numa família de estatuto socioeconómico elevado, cuja vida se construiu com trabalho e se sustentou na amizade, cooperação, lealdade e lisura de todos quantos fizeram, directa ou indirectamente, parte dela. De um momento para o outro, os alicerces consolidados ao longo de duas gerações quebram-se, surpreendentemente.
Há pessoas que se unem a outras porque na vida se convencionou que seria assim e nunca equacionaram outras alternativas. Nem sempre o amor acompanha esse projecto a dois e, também nem sempre as pessoas se dão conta desta ausência e seguem em frente, porque tem de ser, como se partilhar a vida com “aquela pessoa” fosse determinação do destino e, por isso, uma fatalidade incontornável.
A ambição serve, muitas vezes, de pano de fundo a muitas das escolhas que se fazem porque a vida quer-se desafogada, farta e próspera, aberta e livre, para que todos os desejos se cumpram, mesmo que para isso se tenham que se defraudar sentimentos e expectativas, trair e arquitectar estratégias complexas que conduzam, certeiras, ao objectivo.
Os custos imediatos deste cenário são inevitavelmente suportados por quem fica para trás, no momento da partida, quando já mais nada interessa. Estes personagens semeiam relações, especializam-se em jogos de sedução, descompromissos ardentes, despidos de pudor, num saborear de dias plenos de impunidade, até ao momento que, incautos, são apanhados na malha de sentimentos nunca sentidos e aos quais se julgavam imunes. Nessa altura, são esquecidas as estratégias traçadas e sucumbem, rendidos, perante sensações únicas, experimentadas pela primeira vez.
Mas estes personagens, apesar das quedas sobrevivem, ressuscitam e voltam à batalha, usando velhas e novas estratégias, reformulando ambições, jogando novos jogos de conquista, novamente desprovidos de qualquer constrangimento. Seria assim sempre se na vida não existisse uma coisa chamada a “lei do retorno”, portanto...