Editorial: Media XXI
Número de páginas: 1 vols.
Fecha de edición: 01-01-2015
EAN: 9789897291371
ISBN: 978-989-729-137-1
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À medida que morreram os combatentes que lutaram no primeiro grande confito global e os civis que a vivenciaram, a memória viva da Grande Guerra foi-se desvanecendo. Ficaram, no entanto, os documentos que registam o acontecimento, com maior ou com menor grau de consonância com a realidade. Entre esses documentos, encontra-se a imprensa jornalística.
Os meios de comunicação social assumiram desde o início da confagração o protagonismo na forma como a guerra foi contada. A imprensa – nomeadamente a imprensa ilustrada, que benefciava do recurso intenso à fotografa – foi uma peça importante no dispositivo comunicativo que permitiu às populações ter um contacto, ainda que indireto, mediado e, frequentemente, enviesado, com a guerra.
A Ilustração Portuguesa era, ao tempo, em Portugal, a principal revista ilustrada. É sobre o seu discurso iconográfco acerca da Grande Guerra que incide a presente investigação. Procurou-se desvelar a forma como essa revista cobriu iconograficamente a I Guerra Mundial, disseminando, em consequência, uma determinada visão sobre o confito em Portugal.
Sucedendo-se a uma investigação sobre a narração visual da participação portuguesa na Grande Guerra (A Grande Guerra: Uma Crónica Visual – Parte I, livro editado em 2013 pela Media XXI), da qual constitui uma segunda parte, a presente investigação focalizou-se na narrativa iconográfca que a Ilustração Portuguesa construiu da Grande Guerra vivenciada pelos estrangeiros, no estrangeiro.