Editorial: Fronteira do Caos Editores
Colección: Cadernos de militaria portuguesa
Número de páginas: 260 págs. 23.5 x 16.0 cm
Fecha de edición: 01-12-2022
EAN: 9789895384051
ISBN: 978-989-53840-5-1
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Precio (IVA incluído): 39,00 €
Os uniformes do exército português usados entre 1862 e 1884 sofreram muitas alterações, algumas das quais especialmente notáveis. Entre estas pode referir-se a adopção de golas abertas para todo o exército, por Decreto de 12 de Fevereiro de 1862, a abolição do acostelado nos uniformes dos caçadores a cavalo e dos caçadores a pé, por Decreto de 26 de Dezembro de 1868 ou a extinção da classe dos porta-machados, por Decreto de 30 de Outubro de 1884.
A alteração mais notável terá sido a adopção alargada, pelo referido Decreto de 26 de Dezembro de 1868, duma nova barretina, que muito contribuiu para o figurino "à francesa" que passou a caracterizar o exército. Seguramente incómodo após a derrota de Napoleão III na Guerra Franco-Germânica de 1870, este figurino só viria a ser alterado em 1885, por Decreto de 1 de Outubro desse ano.
Entre os anos de 1862 e 1884, é também muito relevante a Ordem da Direcção Geral da Artilharia nº 6, de 1 de Julho de 1883, que estabeleceu disposições relativas à nomenclatura do material de guerra, dividindo-o em classes. Por força desta mesma Ordem, a maioria dos artigos4 passaram a ter, além do nome, a designação do ano em que o respectivo modelo foi estabelecido,5 ou os característicos "MP", "MK" ou "a/p".6,7.
Será seguidamente apresentada, ilustrada e comentada, a legislação sobre uniformes do período compreendido entre os anos de 1862 e 1884. Será também abordada, nos mesmos moldes, a legislação sobre correame, armamento portátil, equipamento portátil e ferramenta portátil, bem como a legislação sobre arreios do cavalo.
Serão ainda incluídos alguns excertos da Revista Militar, considerados relevantes para os assuntos tratados.