V, o musa boémio de María Pessoa

Pessoa, Maria

O amor não acaba, é certo. Se acaba não foi amor. O que acabam são os beijos, os corpos nus que transpiram o prazer, os silêncios acompanhados de olhares que gritam um amo-te.
É impossível amar apenas um único ser em toda uma vida. A vida é feita de encontros, desencontros e novos encontros. A vida é muito grande para viver um único amor. A vida é enorme para que possamos morrer de amor, renascer e amar, amar e amar.