Viva à Pátria

Mesquita, António

Rossio, 1977. Um jovem à espera do reencontro com a antiga namorada que _cara em Angola, separados pelo destino que a revolução de abril e a independência lhes trouxe. Enquanto espera por ela, e durante o próprio reencontro, o jovem regressa ao Colégio Pátria da sua infância e adolescência e a toda uma viagem pelas vivências sociais, económicas e políticas desse tempo algures entre os anos 60 e 70.
Com as emoções postas em dia descobrem que a vida nem sempre é justa e é já tarde para que o reencontro fruti_que e, para um dos protagonistas, volta a ser tempo de partir. As personagens são reais. Todas existiram. Muitas ainda andarão, provavelmente, por esse mundo fora, separadas umas das outras pelos desencontros em que a história, dos países e do mundo, é tão pródiga.
Uma história do quotidiano de um grupo de crianças e jovens dos anos 60 e 70 numa cidade da Angola colonial. A história de uma infância e adolescência felizes e os contratempos que se lhe seguiram num contexto muito particular da história do nosso país.
Nasceu em Luanda e veio para Portugal em Dezembro de 1974, dois dias antes do _m de ano.
Em miúdo queria ser médico, mas um tropeção na matemática, de que nunca gostou, o primeiro emprego e a vivência intensa do período que se seguiu à revolução de Abril em termos de agitação cultural afastaram-no dessa intenção.
Já fez muita coisa na vida, incluindo uma _lha e muitas árvores plantadas. Foi estudante-trabalhador, animador cultural, empregado de _cheiro, vendedor, empregado de balcão, gerente de loja, apontador, controlador, funcionário público, sócio-gerente, empresário, assessor de marketing e comunicação, relações públicas, diretor de revista, desempregado o_cial. Fez teatro e rádio.
A escrita esteve e está presente na sua vida. Sempre e muito.
Escreveu poesia, teatro, contos e histórias infanto-juvenis, artigos e crónicas para jornais e revistas. É licenciado em História e vive na Madeira.